quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

A verdadeira igualdade social

Uma das coisas que mais me impressiona e me faz ter orgulho e prazer de viver na Nova Zelândia é ver que a sociedade ainda não foi contaminada pelo vírus do consumismo e da classificação social. A NZ é um país onde a igualdade social é muito visível e verdadeira, não temos essa questão de classes sociais, ninguém se refere a ninguém como sendo de classe alta, ou classe média, ou o que é pior classe média baixa ou alta, pois eles não possuem essa necessidade doentia de rotular as pessoas para saber a qual grupo eles pertencem, todos fazem parte da mesma sociedade, com os mesmos direitos, deveres e todos possuem as mesmas oportunidades. 

 A sociedade kiwi não coloca rótulo em profissões ‘menos favorecidas’, ser garçonete, pintor, pedreiro ou faxineira é trabalho honesto e ninguém se torna invisível por não ser professor, engenheiro ou advogado. O termo ‘profissões menos favorecidas’ não existe no vocabulário kiwi, o povo daqui não vive de status, não existe a roupa da moda, as tendências da moda aqui são exatamente o que você pensou em vestir quando acordou e ninguém vai te olhar dos pés a cabeça porque sua blusa é amarela, sua é saia rosa e teu sapato roxo, se é isso que te faz sentir bem ninguém tem nada a ver com isso. Não faz parte da cultura kiwi, julgar as aparências, o povo não vive de status seja social ou material, é notório que as pessoas vivem realmente da forma como querem viver, da maneira como escolheram viver, da maneira como dá na telha.

Um fator muito interessante é o material escolar das crianças, simplesmente NÃO EXISTE mochila da Hello Kit, ou do Batman é tudo de uma cor só sem personagens famosos. Os cadernos são todos padrões, nem capa dura não têm, os lápis são aqueles simples amarelos, os classificadores são os de plástico liso sem desenho e mole, tudo possuem um preço suuuuuuuper acessível, e digo novamente NÃO existe outra opção é isso que o país vende nas livrarias durante a época de volta às aulas e durante o ano todo, você não encontrará opções mais flash, mais chick. As crianças não competem para ver quem tem o material escolar melhor, ninguém vai pra casa se sentindo inferior por não ter a mochila, as canetas, os cadernos do personagem famoso do momento. 

Os pais não se sentem pressionados a ter que fazer milagre para conseguir pagar pelos materiais ‘da moda’ aos filhos, a escola não ensina as crianças a se rotularem entre os que possuem os materiais escolares mais 'flash' e os que não possuem, ao contrário ela não só ensina, como dá o exemplo, sobre os valores da verdadeira igualdade social.




terça-feira, 24 de janeiro de 2012

"Fingi ser gari por anos e vivi como um ser invisível" - Fernando Braga da Costa

Normalmente não leio sobre o Brasil, simplesmente porque não faz parte do meu dia a dia, considero que é simplesmente o país onde eu nasci e cresci, o lugar onde minha família e amigos vivem, no entanto tento limitar meu relacionamento com esse país e sociedade por ai. Quando alguém me conta algo sobre o Brasil ou recebo e-mails encaminhados com textos revoltados de brasileiros que estão cansados de fingir que está tudo bem, me limito a pensar que só nasci no Brasil por um acidente geográfico, pois desde muito muito cedo sabia que eu não pertencia a esse lugar.

Quando criei o blog decidi que tentaria ser o mais neutra possível aos assuntos relacionados ao Brasil, afinal de contas tenho pessoas que amo e admiro que vivem nesse país. Porém quando recebi um texto essa manhã sobre um assunto que SEMPRE me revoltei em relação as atitudes do povo brasileiro, e é certamente um dos motivos pelos quais não sei viver no Brasil,  decidi que teria que abrir uma excessão e publicar a matéria no blog. 

Segue a matéria que recebi por email:

Psicólogo varreu as ruas da USP para concluir sua tese de mestrado da "invisibilidade pública"

Ele comprovou que, em geral, as pessoas enxergam apenas a função social do outro. Quem não está bem posicionado sob esse critério, vira mera sombra social.

O psicólogo social Fernando Braga da Costa vestiu uniforme e trabalhou anos como gari, varrendo ruas da Universidade de São Paulo. Ali, constatou que, ao olhar da maioria, os trabalhadores braçais são "seres invisíveis, sem nome".

Em sua tese de mestrado, pela USP, conseguiu comprovar a existência da "invisibilidade pública", ou seja, uma percepção humana totalmente prejudicada e condicionada à divisão social do trabalho, onde enxerga-se somente a função e não a pessoa.

Braga trabalhava apenas meio período como gari, não recebia o salário de R$ 400 como os colegas de vassoura, mas garante que teve a maior lição de sua vida: "Descobri que um simples bom dia, que nunca recebi como gari, pode significar um sopro de vida, um sinal da própria existência", explica o pesquisador.

O psicólogo sentiu na pele o que é ser tratado como um objeto e não como um ser humano. "Professores que me abraçavam nos corredores da USP passavam por mim, não me reconheciam por causa do uniforme. Às vezes, esbarravam no meu ombro e, sem ao menos pedir desculpas, seguiam me ignorando, como se tivessem encostado em um poste, ou em um orelhão", diz.

Apesar do castigo do sol forte, do trabalho pesado e das humilhações diárias, segundo o psicólogo, são acolhedores com quem os enxerga... E encontram no silêncio a defesa contra quem os ignora.

Como é que você teve essa idéia?

- Meu orientador desde a graduação, o professor José Moura Gonçalves Filho, sugeriu aos alunos, como uma das provas de avaliação, que a gente se engajasse numa tarefa proletária. Uma forma de atividade profissional que não exigisse qualificação técnica nem acadêmica. Então, basicamente, profissões das classes pobres.

Com que objetivo?

A função do meu mestrado era compreender e analisar a condição de trabalho deles (os garis), e a maneira como eles estão inseridos na cena pública. Ou seja, estudar a condição moral e psicológica a qual eles estão sujeitos dentro da sociedade. Outro nível de investigação, que vai ser priorizado agora no doutorado, é analisar e verificar as barreiras e as aberturas que se operam no encontro do psicólogo social com os garis. Que barreiras são essas, que aberturas são essas, e como se dá a aproximação?

Quando você começou a trabalhar, os garis notaram que se tratava de um estudante fazendo pesquisa?

Eu vesti um uniforme que era todo vermelho, boné, camisa e tal. Chegando lá eu tinha a expectativa de me apresentar como novo funcionário, recém-contratado pela USP pra varrer rua com eles. Mas, os garis sacaram logo, entretanto nada me disseram. Existe uma coisa típica dos garis: são pessoas vindas do Nordeste, negros ou mulatos em geral. Eu sou branquelo, mas isso talvez não seja o diferencial, porque muitos garis ali são brancos também. Vocês têm uma série de fatores que são ainda mais determinantes, como a maneira de falarmos, o modo de a gente olhar ou de posicionar o nosso corpo, a maneira como gesticulamos. Os garis conseguem definir essas diferenças com algumas frases que são simplesmente formidáveis.

Dê um exemplo?

Nós estávamos varrendo e, em determinado momento, comecei a papear com um dos garis. De repente, ele viu um sujeito de 35 ou 40 anos de idade, subindo a rua a pé, muito bem arrumado com uma pastinha de couro na mão. O sujeito passou pela gente e não nos cumprimentou, o que é comum nessas situações. O gari, sem se referir claramente ao homem que acabara de passar, virou-se pra mim e começou a falar: "É Fernando, quando o sujeito vem andando você logo sabe se o cabra é do dinheiro ou não. Porque peão anda macio, quase não faz barulho. Já o pessoal da outra classe você só ouve o toc-toc dos passos. E quando a gente está esperando o trem logo percebe também: o peão fica todo encolhidinho olhando pra baixo. Eles não. Ficam com olhar só por cima de toda a peãozada, segurando a pastinha na mão."

Quanto tempo depois eles falaram sobre essa percepção de que você era diferente?

Isso não precisou nem ser comentado, porque os fatos no primeiro dia de trabalho já deixaram muito claro que eles sabiam que eu não era um gari. Fui tratado de uma forma completamente diferente. Os garis são carregados na caçamba da caminhonete junto com as ferramentas. É como se eles fossem ferramentas também. Eles não deixaram eu viajar na caçamba, quiseram que eu fosse na cabine. Tive de insistir muito para poder viajar com eles na caçamba. Chegando no lugar de trabalho, continuaram me tratando diferente. As vassouras eram todas muito velhas. A única vassoura nova já estava reservada para mim. Não me deixaram usar a pá e a enxada, porque era um serviço mais pesado. Eles fizeram questão de que eu trabalhasse só com a vassoura e, mesmo assim, num lugar mais limpinho, e isso tudo foi dando a dimensão de que os garis sabiam que eu não tinha a mesma origem socioeconômica deles.

Quer dizer que eles se diminuíram com a sua presença?

Não foi uma questão de se menosprezar, mas sim de me proteger.

Eles testaram você?

No primeiro dia de trabalho paramos pro café. Eles colocaram uma garrafa térmica sobre uma plataforma de concreto. Só que não tinha caneca. Havia um clima estranho no ar, eu era um sujeito vindo de outra classe, varrendo rua com eles. Os garis mal conversavam comigo, alguns se aproximavam para ensinar o serviço. Um deles foi até o latão de lixo pegou duas latinhas de refrigerante cortou as latinhas pela metade e serviu o café ali, na latinha suja e grudenta. E como a gente estava num grupo grande, esperei que eles se servissem primeiro. Eu nunca apreciei o sabor do café. Mas, intuitivamente, senti que deveria tomá-lo, e claro, não livre de sensações ruins. Afinal, o cara tirou as latinhas de refrigerante de dentro de uma lixeira, que tem sujeira, tem formiga, tem barata, tem de tudo. No momento em que empunhei a caneca improvisada, parece que todo mundo parou para assistir à cena, como se perguntasse: 'E aí, o jovem rico vai se sujeitar a beber nessa caneca?' E eu bebi. Imediatamente a ansiedade parece que evaporou. Eles passaram a conversar comigo, a contar piada, brincar.

"Essa experiência me deixou curado da minha doença burguesa”

O que você sentiu na pele, trabalhando como gari?

Uma vez, um dos garis me convidou pra almoçar no bandejão central. Aí eu entrei no Instituto de Psicologia para pegar dinheiro, passei pelo andar térreo, subi escada, passei pelo segundo andar, passei na biblioteca, desci a escada, passei em frente ao centro acadêmico, passei em frente a lanchonete, tinha muita gente conhecida. Eu fiz todo esse trajeto e ninguém em absoluto me viu. Eu tive uma sensação muito ruim. O meu corpo tremia como se eu não o dominasse, uma angustia, e a tampa da cabeça era como se ardesse, como se eu tivesse sido sugado. Fui almoçar não senti o gosto da comida voltei para o trabalho atordoado.

E depois de oito anos trabalhando como gari? Isso mudou?

Fui me habituando a isso, assim como eles vão se habituando também a situações pouco saudáveis. Então, quando eu via um professor se aproximando - professor meu - até parava de varrer, porque ele ia passar por mim, podia trocar uma idéia, mas o pessoal passava como se tivesse passando por um poste, uma árvore, um orelhão.

E quando você volta para casa, para seu mundo real?

Eu choro. É muito triste, porque, a partir do instante em que você está inserido nessa condição psicossocial, não se esquece jamais. Acredito que essa experiência me deixou curado da minha doença burguesa. Esses homens hoje são meus amigos. Conheço a família deles, freqüento a casa deles nas periferias. Mudei. Nunca deixo de cumprimentar um trabalhador. Faço questão de o trabalhador saber que eu sei que ele existe. Eles são tratados pior do que um animal doméstico, que sempre é chamado pelo nome. São tratados como se fossem uma coisa.

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Confesso que quando recebi esse email hoje pela manhã tive um sentimento de alegria e paz enquanto o lia, pois sinto que finalmente algumas das minhas revoltas e teorias sobre os valores e atitudes da sociedade brasileira são reconhecidas por mais pessoas, me senti um pouco menos sozinha com minha revolta de que os valores estão errados, que as pessoas precisam ser vistas por quem são ao invés do que elas possuem. Que os valores sociais precisam estar voltados ao SER e não ao TER, que as pessoas precisam passar a respeitar as outras como seres humanos, que todos possam viver uma vida fazendo escolhas próprias ao invés de ter que optar ao que a sociedade julga ser correto.

Que o povo brasileiro seja menos fofoqueiro, critico, materialista, consumista, que viva de menos status e passe a viver com a VERDADEIRA liberdade de escolha, com o direito de SER o que quiser SER e quando e onde quiser SER.

Que o povo brasileiro consiga ser mais verdadeiro, que compreenda que a verdade é muito mais importante do que um tapinha nas costas, que ser honesto não é característica para ganhar recompensa mas sim característica básica e obrigação de todos, que o maldito "jeitinho brasileiro", que é conhecido mundo a fora, seja abolido, pois ao contrário do que muito ignorantes pensam,  esse tal "jeitinho" é motivo de vergonha mundo a fora, vergonha de ser brasileiro, vergonha de ser brasileira!

Ao Fernando Braga, que concluiu a tese de mestrado que agora virou livro que será lançado pela editora Globo, que tua humildade e inteligencia seja de exemplo ao povo brasileiro que tem muito a aprender sobre valores sociais.


TÍTULO :Homens Invisíveis: Relatos de uma Humilhação Social-AUTOR Fernando Braga-EDITORA Globo


terça-feira, 17 de janeiro de 2012

Nova Zelândia, fatos e curiosidades


Ave nativa da NZ : Kiwi Bird
Os neozelandeses são chamados de “kiwis”, não por causa da fruta, mas sim por causa da ave nativa que não voa e é o símbolo nacional do país.

Em 1769, o capitão inglês James Cook navegava as águas de cá do mundo e encontrou a NZ, o país já era habitado pelos Maoris que lutaram bravamente durante anos para não perder suas terras.

Por volta de 1840, os Maoris assinaram o Tratado de Waitangi, que estabeleceu direitos iguais entre os nativos e os colonizadores britânicos da NZ, mas dava total direito de governo a Coroa Britânica.

O Waitangi Day é feriado nacional, dia 06 de fevereiro, e é celebrado até hoje.

As línguas oficiais da Nova Zelândia são: inglês e Te Reo Maori, mas a maior parte da população só fala inglês.

O nome Maori para o país é “Aotearoa”, que significa “terra da grande nuvem branca”

Você sabia que a constelação Cruzeiro do Sul está ilustrada na bandeira da Nova Zelândia?

O bungee jumping foi comercializado pela primeira vez no mundo na cidade de Queenstown, que fica no sul da Nova Zelândia.

Com quase o mesmo tamanho do Japão, o território da Nova Zelândia é dividido entre duas grandes ilhas (Ilha Norte e Ilha Sul) e diversas ilhas menores.
Mount Cook

A ilha sul é mais montanhosa do que a norte, existem por lá cerca de 17 picos com 3.000 metro de altura e 140 com mais de 2.000 metros. A maior montanha do país é o Monte Cook, com 3.754 metros de altitude.

A maior e mais populosa cidade neozelandesa é Auckland, mas a mais importante é Wellington, a capital (onde nós moramos, porque agora somos chickkkérimo né??).

Wellington tem mais cafés e restaurantes, per capita, que New York.

O neozelandês Edmund Hillary foi a primeira pessoa a escalar o monte Everest e ele está na nota de $5 dolares da NZ.

Para se tornar cidadão neozelandês você deve fazer juramento de lealdade à Rainha Elizabeth.

Rotorua
A primeira cidade a ver o nascer do sol no mundo é Gisborne, que fica na ilha norte da Nova Zelândia, e é um dos destinos mais populares do país no ano novo :)

Os parques de Rotorua são os únicos lugares no mundo onde podemos ter a idéia de como era a paisagem do planeta há 4 bilhões de anos.

 A trilogia “O Senhor dos Anéis” foi filmada na Nova Zelândia, o diretor dos filmes Peter Jackson, é neozelandês. Assim como o filme The Hobbit que começou a ser filmado em 2011 e estará nos cinemas no final de 2012.

A Nova Zelândia é o terceiro melhor lugar do mundo de se viver, segundo o relatório de 2011 das Nações Unidas que analisa os índices de qualidade de vida, os setores relacionados à saúde, educação e renda per capita.
 
É também o país que possui o governo MENOS corrupto do mundo, segundo o relatório Corruption Perceptions Índex, o país recebeu esse título de governo com corrupção praticamente zero há alguns anos atrás e se mantém no topo do relatório anual desde então.  

Entre fatos e curiosidades não é novidade que a Nova Zelândia é minha pátria amada escolhida, a pátria que tive o privilégio de escolher viver. Palavras, fotos, videos, fatos e curiosidades não são o suficiente de descrevem a beleza, segurança e organização desse pequeno e mágico país.

sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

Tempo

Sempre acreditei que o fator tempo é algo relativo, e o 'ter tempo' quem faz somos nós. O tempo é algo que cabe a você saber administrá-lo, passamos o dia lutando contra o relógio, quando você percebe já é seu aniversário novamente, natal, ano novo, quem nunca suspirou ao final de um ano e disse que não viu o ano passar?

Eu me considero uma pessoa organizada em muitos aspectos, sim sou virginiana perfeccionista e tenho mania de organização e limpeza, mas sempre encontro tempo para fazer tudo que quero e preciso. Claro que às vezes é impossível vencer o relógio, pois existem os contratempos, mas saber priorizar é o segredo.

O que me impressiona é que de uns tempos prá cá, as pessoas parecem estar usando o tempo como desculpa. Não tenho tempo para te visitar a vida está muito corrida, querido(a) vi teus emails, mas genteeeeeee tenho andado suuuuper ocupado(a) e não consegui responder, quando você liga pra alguém a primeira coisa que ouve é meu Deussss pensei tantas vezes em te ligar mas nunca consigo achar tempo.  Fala sério né????

Eu não acredito 'NESSE' tipo de falta de tempo, acredito que você pode não conseguir encontrar tempo para ir fazer as unhas, cortar o cabelo, ir ao supermercado, ao banco, levar o carro para lavar ou trocar o óleo, o cachorro no pet shop, as roupas na lavanderia, afinal de contas essas coisas exigem que estejamos dentro do horário, pois a maioria dos comércios não funcionam 24 horas e 7 dias por semana.

É triste saber que as pessoas não encontram tempo, para ser amigáveis, amáveis, fazer o bem, ter um gesto de gentileza, dar um pouco de amor aos outros, dizer por favor, obrigada e a lista das atitudes do bem é infinita....

Acredito que é mal educado não responder emails que são enviados somente a você, os email que são pessoais sabe? Pior ainda que não responder seu email é não responder e ficar enviando email de coisa encaminhada, isso é literalmente o fim da picada. Eu respondo absolutamente tooooodos os emails que recebo, talvez seja um hábito que desenvolvi na NZ, pois vivo em um universo onde as pessoas são gentis.

Quando eu recebo um email respondo com carinho, não escrevo só uma frase e era isso, respondo de uma maneira a qual acredito que a pessoa que receber minha resposta vai conseguir sentir o carinho com o qual respondi, realmente interajo com quem me enviou o email mostrando que gostei de recebê-lo e que me importo com a pessoa de quem o recebi.

Nosso mundo está cheio de pessoas depressivas, há muito tempo virou ‘moda’ estar com depressão e é uma doença real, não é ‘frescura’ como a sociedade brasileira pensa. E ai faço uma simples pergunta, será que depressão não tem a ver com falta de atenção???? Às vezes da à sensação de que o mundo se tornou egoísta e as pessoas egocentristas. 

Está na hora de mudar as atitudes, tirar o pé do acelerador, priorizar as relações humanas, dar carinho e atenção, ser mais generoso, pensar um pouco menos no próprio umbigo e mais no dos que nos rodeiam e dos que fazem parte da nossa vida. E acorde, pois você não precisa de tempo para ser alguém melhor.

Existe um ditado em Inglês que diz, What goes around comes back around que é no sentido de tudo que você dá recebe de volta, que o que vai,volta seja bom ou ruim. Então vamos dar mais carinho e atenção as pessoas, se por acaso você não receber o mesmo das pessoas a quem você está fez o bem, não se preocupe o universo faz a sua mágica e certamente você receberá de outras pessoas. O importante é plantar :)

Fica um vídeo que um amigo colocou o link no Facebook essa semana e achei perfeito para o assunto.


Com carinho,
Adri



quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

Viver permanente no exterior

Quando você mora permanente no exterior, algo curioso, interessante (não sei exatamente qual palavra usar para definir) acontece com as pessoas que você conhece, o tal fenômeno se manifesta em familiares, amigos e até mesmo nos conhecidos distantes.

A decisão de não fazer mais parte da pátria que te foi imposta quando você nasceu, gera opiniões diversificadas. As opiniões são tantas que eu seria incapaz de classificar todas, mas consegui formar três grupos com as atitudes que são mais freqüentes em nossas vidas, quando digo nossas vidas me refiro a vida dos amigos e conhecidos que moram permanente no exterior e obviamente a mim, sendo assim formei o grupo dos recalcados, dos revoltados e dos amáveis.

O primeiro grupo, dos recalcados, que são os que nunca tiveram coragem de colocar o pé fora de casa, sua coragem só foi suficiente para levá-lo ao Paraguai e/ou Uruguai, mas mentem pra si e para os outros de que já estão super orgulhosos de si mesmos. Mas na verdade o que queriam mesmo é cair na estrada conhecer um pouco desse mundão maravilhoso, aprender sobre novas culturas, falar outra língua, ter uma vida com mais aventura, uma vida mais colorida. Esses usam como desculpa que a vida é dura, que os tempos sempre foram difíceis, que sempre tiveram contas pra pagar e um futuro no qual pensar e para completar, na tentativa de serem dignos de pena, dizem que não tiveram as mesmas oportunidades e SORTE que você, por que você foi e é uma pessoa sortuda, quem o dera tivesse a mesma sorte que você.

Já os revoltados são os que não aceitam a idéia de você ter mudado, tentam te convencer a todo custo que você errou que deveria mesmo é valorizar o seu país de origem, imagina que idéia absurda essa que você teve de viver em outro país. Eles agem como se você fosse propriedade privada, não só não aceitam suas escolhas como não possuem intenção nenhuma de esconder isso e é claro estão nem ai pro fato de você estar feliz com suas escolhas, possuem um egoísmo gigantesco que vai além da nossa imaginacão.

Esses possuem a famosa atitude de que tudo que você comentar com eles será usado contra você, aiiiii de você se um dia comentar que está chovendo faz mais de uma semana, que durante o verão as temperaturas não passam dos 20 graus, que o inverno é congelante e que a cultura do povo da sua nova pátria é um pouco fria. Na primeira, segunda, terceira e milésima oportunidade que os revoltados tiverem de jogar isso na sua cara eles farão, não são capazes de entender que nenhum país é perfeito e que mesmo sua pátria escolhida sendo maravilhosa, você terá do que reclamar às vezes e que reclamar é um instinto natural do ser humano.

O terceiro grupo, os amáveis, são os que respeitam, suportam e compreendem sua decisão de viver em outro país, não necessariamente os três juntos, pois isso seria pedir demais. Entre os amáveis há os que respeitam sua escolha com o pensamento de que se é isso que te faz feliz corre pro abraço, os que estão sempre presente para te dar o suporte que você precisa e os que simplesmente compreendem sua escolha.

Os amáveis são uma espécie de anjos da guarda em nossa jornada em Terras distantes, são os que entendem que você não vive em um conto de fadas, que sua vida não é perfeita, que sua pátria escolhida não é perfeita, mas ficam felizes de saber que você encontrou nela tudo ou a maior parte do que procurava em um lugar. São os que quando a saudade faz o coração ficar apertado dentro do peito, ao invés de se revoltar com a distância física, te admiram e se alegram com o fato de você ser corajoso, batalhador, realizado e feliz com suas escolhas.

Recalcados, revoltados e amáveis fazem parte da nossa vida, são parte das conseqüências de nossas escolhas, certamente se todos os que amamos e conhecemos fizessem parte do grupo dos amáveis, nossa jornada em Terras distantes teria um sabor ainda mais especial, mas a realidade é diferente. As pessoas que fazem parte da nossa vida têm liberdade para escolher de qual grupo querem fazer parte e podem mudar de grupo de tempos em tempos, afinal somos seres humanos e estamos em constante evolução, reformulando nossas opiniões e conceitos.

Quanto a nós, os que fizeram a escolha, temos como saída ignorar os recalcados, pois são pessoas pobres de espírito que não sabem que SORTE não existe, pois são as escolhas que determinam o nosso amanhã. Ser paciente com os revoltados, pois o universo está cheio de surpresas e quem sabe um dia eles mudarão para o grupo dos amáveis, mas que eles não abusem da nossa paciência. E agradecer ao Universo/a Deus (seja lá no que você acredita) por termos os amáveis em nossa vida.

 

quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

Sonhadores x Realistas

Os sonhadores são os artistas da vida, os visionários, os que acreditam que absolutamente tudo é possível, só basta acreditar. Já os realistas são os que acreditam que tudo precisa ser analisado, estudado nos mínimos detalhes, acreditam que as coisas só são possíveis se forem  pré-aprovadas pelas regras do mundo. São os famosos esmagadores de sonhos, são os que não acreditam em milagres do universo, não acreditam que existam potes de mel no final dos arco-íris.

Dizem que os amigos e amores da nossa vida são a família que nos foi permitido escolher, sendo assim, escolheríamos estar rodeados somente por pessoas com personalidade similar a nossa. Os sonhadores seriam rodeados somente por sonhadores, e os realistas por realistas.

A verdade é que na maioria das vezes acabamos rodeados pelo oposto, e é isso que faz nossa vida ser diversificada, interessante e desafiadora. Tudo bem, às vezes tudo que queremos e precisamos é de alguém doido ao nosso lado, alguém que acredite em nossos sonhos mais loucos, alguém que diga que poderemos sim um dia morar na lua, e que quando esse dia chegar poderemos escolher somente as coisas e pessoas que gostamos para viver conosco por lá e não o bastante que existe uma grande possibilidade que governaremos esse novo planeta.

Acho mágico o fato de nós seres humanos estarmos sempre evoluindo, aprendendo com nossos erros e acertos, somos capazes de moldar nossas opiniões, reformular conceitos, percorrer novos caminhos, não só escrever, mas também reescrever nossa história diariamente.

Estar cercados pelo oposto de nós mesmos nem sempre é fácil, mas acredito que os  sonhadores e realistas se completam, e é isso que faz nossa jornada na terra ser inesquecível, faz valer a pena. Quem nunca precisou ser trazido de volta à realidade? Ou quem nunca precisou de uma injeção de ânimo, de um sonho novo ou simplesmente resgatar um velho sonho para perceber que a vida ainda vale à pena? O melhor de tudo é saber que as pessoas certas, sejam os sonhadores ou os realistas, estarão por perto sempre que você precisar.

Absolutamente nada acontece por acaso, se você é um grande sonhador, mas devido a escolhas ou acontecimentos durante a jornada precisou deixar para traz algum de seus sonhos, não se preocupe o que passou, passou, construa novos sonhos que se adaptem as mudanças, que incluam as pessoas que a vida colocou no seu caminho, reinvente, reveja o que realmente é importante para você nessa nova etapa, mas nunca deixe de sonhar.

A verdade é que os sonhadores e realistas se completam, o segredo do sucesso é encontrar o equilíbrio para que a vida não seja feita nem só de fatos, nem só de sonhos. Afinal de contas, os sonhadores precisam dos realistas para evitar que eles cheguem muito próximo ao sol. E os realistas? Bem, sem os sonhadores eles nunca conseguiriam sair do chão.


Com carinho,
Adri

domingo, 8 de janeiro de 2012

Inclusão social de primeiro mundo

Inclusão social é um tópico que sempre gera discussões quando discutido, são tantas teorias no papel e enormes dificuldade no dia a dia, mais uma das utopias do sistema que é lindo no papel, mas possui uma realidade cruel em vários países do mundo.

Pra quem não sabe fui funcionária do ministério da educação da Nova Zelândia e trabalhei como support worker no departamento de alunos com necessidades especiais, uma profissão que até onde sei não existe no Brasil.

Aqui não existem escolas diferentes só para alunos com necessidades especiais, como por exemplo, a APAE que temos no Br, na NZ eles freqüentam escolas normais sejam elas particulares ou públicas e o ministério da educação proporciona todo o suporte que esses alunos e famílias necessitam.

Basicamente os estudantes freqüentam a escola que for escolhida pelos pais, e o ministério providencia um profissional, o support worker, que trabalhará com ele na escola tendo como função tudo que é relacionado à sua inclusão, segurança,  desenvolvimento e aprendizado.

Assim, o estudante participa de escolas regulares, em turmas regulares, possui um professor regular que ensina toda a turma e conta com o suporte do profissional. Detalhe importante, em minha opinião o mais fascinante, é que existe um support worker por aluno se a classe tiver dois estudantes com necessidades especiais, serão a professora mais da turma mais dois support worker naquela classe.

A família também recebe muito apoio do governo, possuem acesso a psicólogas regularmente, reuniões com outras famílias que vivem na mesma situação e as mães das duas crianças com quem trabalhei ainda ganhavam de bônus abraços e beijos em dias que as encontrava no final da aula.

Obviamente nada é perfeito existe coisa que eu achava que não deveriam existir ou deveriam ser diferente, mas confesso que quando o assunto é educação eu vejo problema até onde não tem, em comparação com o sistema que eu conhecia no Brasil, achei que o sistema de inclusão social da Nova Zelândia é sensacional, coisa de primeiro mundo.

Obviamente que a NZ é um país com uma população de um pouco mais de 4 milhões e o Brasil quase 200 milhões, e imagino que é muito mais fácil dar suporte as inclusões sociais a uma população pequena do que uma gigante, mas já pararam pra pensar que com menos pessoas o país coleta menos impostos? Tenho tantas perguntas, indignações e comparações nesses aspectos e outros sobre o porquê o Brasil não funciona que é melhor nem começar a escrever.

Outra questão fascinante sobre a inclusão social na NZ é o quanto claro fica como as atitudes do sistema educacional refletem na sociedade, as pessoas que possuem algum tipo de deficiência mental ou física são tratadas de uma maneira muito normal. Tenho a nítida sensação que ninguém deixa de ir ao supermercado ou ao shopping porque estão em cadeira de rodas, as vagas de estacionamento de deficientes, que são as mais próximas da entrada dos lugares, são realmente utilizadas por deficientes e não por espertinhos que querem achar uma vaga próxima a entrada. Ou seja, ninguém deixa de ter uma vida normal e a sociedade respeita e apóia de verdade essa atitude.


Minhas amigas professoras no Brasil devem estar lendo esse texto com o coração apertado, e os olhos brilhando com o sonho de um dia ter um support worker na sua sala de aula para cada aluninho que necessite. Afinal de contas, se tem algo que admiro nos professores do Brasil é que são umas das poucas pessoas que ainda conseguem refletir, questionar, lutar por condições de trabalho e respeito por sua profissão e sonhar com dias melhores.

Aproveito a oportunidade pra dizer as minhas amigas Teacher que vocês são profissionais não só admiráveis e dignas de respeito nesse país, mas também heroínas e guerreiras de acreditarem que ainda é possível mudar a situação da educação do Brasil.

Com carinho,
Adri



sábado, 7 de janeiro de 2012

Adaptação instantânea

Acredito que algumas pessoas tenham a capacidade de se adaptar às situações novas com maior facilidade do que outras.

Quem me conhece sabe que sou graduada e pós-graduada na questão mudar, me refiro a mudar de residência, seja de casa ou cidade e país estou em todas, literalmente cada mergulho é um flash :)

Só para ter uma idéia em quatros anos mudei quatro vezes, os lugares foram São Paulo, Auckland, New Plymouth e recentemente Wellington. Confesso que não morri de amores por todos os lugares que vivi nesses últimos anos, mas prefiro não dar detalhes, pois todas as escolhas que fizemos nessa vida vêm acompanhadas de prós e contras. Sou grata por ter aprendido com os contras e ter sido muito feliz com os prós.

Mudar é bom, renova a alma e enche o espírito de novos planos, mas fala sério quem é que quer ficar encaixotando coisas e fazendo malas com essa freqüência?????
Quando tive a notícia de que mudaríamos para Wellington fiquei muito feliz, pois estava esperando por essa mudança a um bom tempo e não via a hora, mas só de pensar em empacotar coisas....agrahhhh

Finalmente à hora chegou e mudamos para a capital da NZ, para nossa amada cidade chamada Wellington em novembro de 2011, organizar as coisas materiais da mudança não foi muito divertido, mas em compensação o lado psicológico foi muito tranqüilo e suave.

Dois meses se passaram, mudamos de cidade, casa e trabalho e as dificuldades de adaptação foram e continuam sendo zero. Concluí que dessa vez tivemos a capacidade de nos adaptarmos instantaneamente.

Algumas fotinhos de onde morramos nos últimos anos.

Auckland
 


 New Plymouth

 Wellington




 Abraço, Adri

sexta-feira, 6 de janeiro de 2012

Presente de aniversário



Quando você faz aniversário aqui na Nova Zelândia é de costume que os amigos façam um bolo para o aniversariante, é seu presente de aniver para ser deliciado junto com quem o presenteou e com quem mais o aniversariante quiser convidar pra a celebração.

É quase que uma tradição, e é a forma deles de demonstrar o carinho por você. Cada um faz o bolo como quiser, do formato e sabor que desejar, e sempre é decorado com coisas escritas e desenhadas.



Esse é o bolo que eu ganhei no meu aniver e essa é a amiga que me deu. 
Estava gostoooosooo :)

A grama do vizinho

Antes de qualquer coisa, quero ressaltar que adoro receber emails de todo mundo, desde as pessoas mais próximas, como os amigos especiais e as pessoas que amo, até os conhecidos desaparecidos.

Hoje recebi um email de uma amiga muito querida do Brasil, a primeira frase do email dizia: Adri querida, como tu estás e onde tu andas? Quais são as aventuras do momento? Aqui tudo continua igual, tu sabes que aqui nada acontece!

Ler o email dela me fez refletir sobre um aspecto muito interessante, a visão que as pessoas possuem sobre a sua vida e escolhas e inevitavelmente comparam com a vida e escolhas dos outros. Acredito que de uma forma geral as pessoas têm a tendência a pensar que a vida dos demais é sempre mais interessante e fácil do que a sua, a famosa história de que a grama do vizinho é sempre mais verde.

Acredito que quem é apaixonado pela idéia de realizar sonhos, possui força de vontade um pouco acima do padrão geral, que é capaz de abrir mão de coisas e encarar os enormes desafios que a realização dos seus sonhos exigirá, acaba conquistando seu lugar ao sol, tendo uma vida diferente, uma vida com mais aventuras, digamos que seja uma vida fora dos ‘padrões’. Mas isso não significa que a maneira como essas pessoas vivem seja algo de outro planeta, não significa que elas vivam em um conto de fadas, em filme de Hollywood.

Quem vive uma vida ‘fora dos padrões’ muitas vezes acaba criando/recebendo oportunidades de fazer coisas especiais como viajar, conhecer lugares novos, viver em lugares extraordinários, conhecer culturas e pessoas diferentes, enfim poder ter experiências maravilhosas, o que não tem preço. Porém, isso não significa que essas pessoas não tenham responsabilidades e problemas, isso não significa que a grama delas seja mais verde que a nossa/sua.

Acredito que o segredo é ser feliz com o que você possui, as pessoas de hoje em dia parecem estar sempre de olho, a procura do que não tem, não existe problema nenhum em desejar mais pra si e pros outros, sonhar e correr atrás dos sonhos é saudável e necessário. Mas, está provado que quem é grato pelo que possui, não só na questão pessoal como material, é mais feliz e consegue levar uma vida mais tranqüila, uma vida de qualidade com mais alegrias e paz.

Obviamente que ser grato e ter uma vida tranqüila não significa ser preguiçoso e esperar tudo cair do céu, assim como sonhar e correr atrás dos sonhos não significa passar por cima de ninguém, acredito que encontrar um equilíbrio entre batalhar para realizar e agradecer para viver em paz é o segredo.

O tempo voa, os anos passam muito rápido, quantos dezembros você já disse, esse ano voou? A vida é curta, aproveite seu o tempo para apreciar as árvores e as flores ao seu redor, para ser grato a vida e as coisas boas que ela te proporcionou.  Problemas todo mundo têm, o mais importante não é quantos problemas você possui hoje, mas sim o que fará com eles. Vi uma entrevista um tempo atrás com o Will Smith onde ele disse que o universo é perfeito, pois absolutamente TODO problema que você possa ter alguém nesse mundão também já teve ou está tendo, é humanamente impossível possuir um problema que alguém nunca tenha tido, então as respostas dos teus problemas estarão escritas em algum livro, site ou blog, só cabe a você procurar as respostas.

A vida te dá diariamente à oportunidade de você viver melhor de ser mais feliz, encontre a sua maneira, o seu equilíbrio sem seguir os “padrões” dos quais a sociedade impõe, sem pensar que a grama do vizinho é mais verde.

Tenha um dia de paz
Com carinho Adri


O Blog


Tenho várias idéias na minha cabecinha, reflito sobre coisas e atitudes com muita freqüência, sou a pessoa que não consegue ver e fingir que não viu, não sei dar tapinha nas costas, não sei fazer ‘um social’, não tenho muita paciência pra quem é mole e pra quem só reclama.

Detesto a idéia de que uns tem sorte e outros não, acredito que os ‘deitados’ dessa vida perdem muuuuuito enquanto acham que estão sendo espertos, ter coragem é uma característica maravilhosa, mas que poucos possuem.

Faz quase cinco anos que não moro no Brasil, embora seja formada em letras já não sei escrever português corretamente, ao menos como acredito que sabia quando me formei então minhas amigas de faculdade e os mais letrados me perdoem pelos erros gramaticais.

O objetivo do blog é dividir um pouco dessas coisas que passam na minha cabecinha, da experiência de viver em outro continente e das coisas que acredito.

Espero que meus pensamentos, experiências e forma de ver o mundo sejam úteis pra alguma coisa, na melhor das hipóteses poderemos rir e chorar juntos.

Um abraço,
Adri