sexta-feira, 14 de setembro de 2012

Felicidade Realista

A crônica é muito boa, faz você pensar e refletir sobre sua forma de ver a vida e tudo ao seu redor. Eu estou em um momento especial da minha vida, quando digo especial não significa necessariamante bom, mas sim uma etapa em que tenho aprendido muito com tudo que aconteceu, tem acontecido, comigo e me sinto grata por estar aprendendo tanto sobre a vida e sobre mim mesma. 

 

Felicidade Realista 


A princípio bastaria ter saúde, dinheiro e amor, o que já é um pacote louvável, mas nossos desejos são ainda mais complexos.
Não basta que a gente esteja sem febre: queremos, além de saúde, ser magérrimos, sarados, irresistíveis.
Dinheiro? Não basta termos para pagar o aluguel, a comida e o cinema: queremos a piscina olímpica e uma temporada num spa cinco estrelas. E quanto ao amor?

Ah, o amor… não basta termos alguém com quem podemos conversar, dividir uma pizza e fazer sexo de vez em quando.
Isso é pensar pequeno: queremos AMOR, todinho maiúsculo.
Queremos estar visceralmente apaixonados, queremos ser surpreendidos por declarações e presentes inesperados, queremos jantar a luz de velas de segunda a domingo, queremos sexo selvagem e diário, queremos ser felizes assim e não de outro jeito.
É o que dá ver tanta televisão. Simplesmente esquecemos de tentar ser felizes de uma forma mais realista.
Ter um parceiro constante pode ou não, ser sinônimo de felicidade.

Você pode ser feliz solteiro, feliz com uns romances ocasionais, feliz com um parceiro, feliz sem nenhum. Não existe amor minúsculo, principalmente quando se trata de amor-próprio.
Dinheiro é uma benção. Quem tem, precisa aproveitá-lo, gastá-lo, usufruí-lo. Não perder tempo juntando, juntando, juntando. Apenas o suficiente para se sentir seguro, mas não aprisionado. E se a gente tem pouco, é com este pouco que vai tentar segurar a onda, buscando coisas que saiam de graça, como um pouco de humor, um pouco de fé e um pouco de criatividade.

Ser feliz de uma forma realista é fazer o possível e aceitar o improvável.
Fazer exercícios sem almejar passarelas, trabalhar sem almejar o estrelato, amar sem almejar o eterno.

Olhe para o relógio: hora de acordar.

É importante pensar-se ao extremo, buscar lá dentro o que nos mobiliza, instiga e conduz, mas sem exigir-se deshumanamente.

A vida não é um jogo onde só quem testa seus limites é que leva o prêmio.

Não sejamos vítimas ingênuas desta tal competitividade. Se a meta está alta demais, reduza-a. Se você não está de acordo com as regras, demita-se.
Invente seu próprio jogo. Faça o que for necessário para ser feliz. Mas não se esqueça que a felicidade é um sentimento simples, você pode encontrá-la e deixá-la ir embora por não perceber sua simplicidade. Ela transmite paz e não sentimentos fortes, que nos atormenta e provoca inquietude no nosso coração. Isso pode ser alegria, paixão, entusiasmo, mas não felicidade.

Martha Medeiros

quarta-feira, 12 de setembro de 2012

Mude! Viva!

Não sei quem é o autor, mas achei bom o suficiente para postar aqui no blog.

Talvez possa parecer um pouco adolescente demais, mas me identifiquei com a mensagem, pois quem nunca teve fases na vida que pareceu que nada se movimentava, que se perdeu o encanto e já não se recordava mais da sensação de aventura, de como era sentir aquele friozinho na barriga, ter as mãos suadas, o coração acelerado de empolgação por causa das possibilidades que ir em busca de um sonho nos traz.

E quando se sentir assim, leia o texto abaixo:

Mude

Mas comece devagar, porque a direção

é mais importante que a velocidade.
Mude de caminho, ande por outras ruas,
observando os lugares por onde você passa.
Veja o mundo de outras perspectivas.
Descubra novos horizontes.

Não faça do hábito um estilo de vida.


Ame a novidade.

Tente o novo todo dia.
O novo lado, o novo método, o novo sabor,
o novo jeito, o novo prazer, o novo amor.
Busque novos amigos, tente novos amores.
Faça novas relações.
Experimente a gostosura da surpresa.
Troque esse monte de medo por um pouco de vida.
Ame muito, cada vez mais, e de modos diferentes.
Troque de bolsa, de carteira, de malas, de atitude.

Mude.

Dê uma chance ao inesperado.
Abrace a gostosura da Surpresa.

Sonhe só o sonho certo e realize-o todo dia.


Lembre-se de que a Vida é uma só,

e decida-se por arrumar um outro emprego,
uma nova ocupação, um trabalho mais prazeroso,
mais digno, mais humano.
Abra seu coração de dentro para fora.

Se você não encontrar razões para ser livre, invente-as.


Exagere na criatividade.

E aproveite para fazer uma viagem longa,
se possível sem destino.
Experimente coisas diferentes, troque novamente.
Mude, de novo.
Experimente outra vez.
Você conhecerá coisas melhores e coisas piores,
mas não é isso o que importa.
O mais importante é a mudança,
o movimento, a energia, o entusiasmo.

Só o que está morto não muda ! 



E se você está lendo meu blog é porque recebeu o presente da vida, portanto VIVA!

Com carinho,
Adri

 

sábado, 8 de setembro de 2012

Tempestade e arco-íris


Acredito que nasci “destinada” a viver em um lugar distante do lugar onde nasci, de fato não poderia ter ido mais longe a não ser que estivesse vivendo com os pingüins na Antártica, sempre tive vontade de viajar, conhecer outras cidades, estados do Brasil, outros países, aprender sobre outras culturas, hábitos e eu sabia que um dia esse sonho se realizaria.

Como um ser humano normal que acredita muito em seus sonhos, eu achava que o que eu queria para mim era a única forma correta de ‘viver’, eu não entendia como as pessoas conseguem “nascer e morrer” no mesmo lugar, sem se mover, sem conhecer outros lugares, outras culturas, sem respirar outros ares. Pensava que quem não compartilhava do mesmo sonho que eu, possuía mentalidade pequena, expectativas pequenas, um bando de medrosos que eram um pouco comodistas demais, estranhos demais.

Realizei meu sonho, morei em outra cidade, em outro estado do Brasil (embora não tenha sido o estado que sonhei viver), conheci alguns países, cruzei alguns continentes, aprendi sobre diversas culturas pelos lugares onde passei, com as pessoas de diferentes nacionalidades que conheci nesses meus cinco anos de jornada vivendo no exterior, aprendi outro idioma, experimentei muitas outras culinárias e vivo em um lugar muito, mas muito, distante de onde nasci.

O tempo e as experiências são fundamentais para conseguirmos ver as coisas de uma maneira diferente, com outros olhos, minhas vivências me permitiram compreender um pouco sobre o porquê as pessoas que “nascem e morrem” no mesmo lugar decidem “nascer e morrer” no mesmo lugar. Aprendi que tudo nessa vida tem um preço, que até mesmo a realização de um sonho tem o seu lado não tão brilhante. Que nessa vida fazemos escolhas e que nossas escolhas andam acompanhadas por conseqüências, que podem ser maravilhosas ou nem tanto.

Hoje já penso que viver no mesmo lugar a vida toda também possui a sua mágica, possui um lado positivo, afinal você passa a vida toda rodeado de pessoas que te já te conhecem, pessoas que sabem quem você é, do que você gosta, está rodeado de pessoas que lembrarão o seu aniversário, é freqüentemente convidado para participar de casamentos, formaturas, batizados, chá de panela, chá de bebê, festas de natal, ano novo e a lista de evento é infinita. Conclui que quem passa a vida inteira em um único lugar consegue construir uma identidade, pertencer a um lugar, se identificar com uma “tribo”, e muitos seres humanos sonham em viver para sempre em território familiar, afinal embora ame ter realizado meu sonho de “correr” por ai e viver bem longe, preciso dizer que isso às vezes não é tarefa fácil.

Conclui que não existe uma forma certa ou errada de ‘viver’, no mesmo lugar a vida inteira ou a vida inteira em diferentes lugares, o importante é saber o que te fará feliz e fazer acontecer, aceitando que o fato de que tudo possui um lado preto e um lado branco, ou melhor, um lado com tempestade e um lado com arco-íris.

Com carinho,
Adri
 

sexta-feira, 13 de julho de 2012

Gauchada faceira :)


Vista do lago no centro da cidade de Queenstown
Recentemente tirei férias de inverno e viajei para Queenstown, que em minha opinião é uma das cidades mais lindas da NZ, se não a mais linda de todas, e é de uma beleza única,e ai é claro vem a minha teoria que sempre digo, tem lugares nesse mundão que só fotos, vídeos e comentários de quanto lindo o lugar é não serve sabe? O lugar é tão lindo, mais tão lindo, tão único que só estar lá é que te dará total visão/experiência de quanto lindo e mágico o lugar é.   Agora vem a questão das prioridades ,nós nascemos, crescemos e fomos educados em uma sociedade materialista que nos ensinou a priorizar o TER, eu me considero privilegiada, pois em meio ao furacão materialista, aprendi o valor do SER e ainda criei uma adaptação, o valor do ESTAR, estar num determinado lugar para poder simplesmente viver o momento, experimentar a sensação de estar presente em um lugar especial, com pessoas especiais, com culturas e hábitos interessantes.

Neve é tudo de bom :)
Queenstown é tudo de bom, já estive lá várias vezes e sempre que fui amei estar lá, mas dessa vez a cidade me proporcionou uma experiência nova e “intrigante”, dessa vez tive contato com brazileiros do RS, tive o prazer de tomar um bom chima com uma gauchada faceira e foi mais uma experiência única para acrescentar à minha lista.

Não viajei muito o Brasil antes de viajar ao exterior, conheço a região sul do país e depois mais tarde morei em SP,  então não conheci pessoas de outros estados do BR enquanto vivia la, conheci pessoas que eram de outros lugares mas que já viviam no RS há muito tempo e tinham hábitos e mentalidade similares aos locais.  Já aqui na NZ conheci gente de tudo que é canto do Brasil, menos gaúchos, o estado mais comum de conhecer pessoas é sem duvida o povo de São Paulo, o estado com o qual tenho um relacionamento de amor e ódio, mas que não vou entrar em detalhes, pois cultura e atitudes do povo de SP é algo que poderia dar milhares de textos aqui no blog, claro só se  eu não tivesse nada melhor para escrever, que não é o caso ...ehehehehehe Então deixa para lá....

Mas a questão é que quando você vive no exterior é quase que natural/inevitável ter contato com as pessoas da mesma nacionalidade que você, as famosas comunidades que se formam para matar a saudade da sua Terra natal. Porém, o Brasil é um país de muitas faces, a diversidade cultural do nosso país é imensa, os hábitos, os costumes, as atitudes, os valores das pessoas mudam muito de uma região/estado para outro e isso é extremamente gritante na maioria das vezes, ao menos para nós gaúchos a diferença é enorme, nós somos muuuuuuito diferentes dos outros brasileiros. Longe de mim querer criar guerra de estados, mas isso é uma realidade que não quer calar e eu precisava escrever sobre esse assunto. Sempre digo que o Brasil poderia ser fácilmente dividido em três ou quatro países, mas ai o povo (ignorante) acha que eu tenho mania de movimento separatista, mas as diferenças entre os estados são tão grandes que eu acredito de verdade que precisa ser dividido.

O fato é que minhas férias de inverno em Queenstown me proporcionaram, pela primeira vez em quase cinco anos vivendo na Nova Zelândia, o prazer de ter contato com gaúchos, encontrei uma colega de faculdade e o namorido que vivem lá e através deles também conheci uma gauchinha muito bacana com seu namorido paranaense, que também era gente boa e tomei um chimarrão maravilhoso com eles, com todo mundo sentado em uma roda, com uma erva mate de primeira, com direito a bolo de chocolate, pipoca, bolacha e tudo mais que só a hospitalidade gaúcha sabe oferecer, batemos um papo de quinhentas horas porque é claro que gaúcho sempre tem assunto, matei a saudade de estar com as pessoas da minha cultura, da minha verdadeira cultura, me senti acolhida, me senti em casa, me senti a vontade, me senti que estava no meio de amigos, de pessoas que realmente possuem a capacidade de se relacionar sem fazer nove horas, de pessoas que possuem excelentes hábitos, gente de uma cultura única que vêem as coisas de uma forma muito mais amável, muito mais agradável, gente que se preocupa e tem prazer em fazer de tudo para que seus convidados se sintam a vontade e amados ao seu redor.

Vista panorâmica da cidade de Queenstown
Minhas férias de inverno em Queenstown não só me proporcionaram momentos mágicos de ESTAR em um lugar tão lindo, mas também de ESTAR rodeada de pessoas com uma cultura maravilhosa da qual sinto muito saudades, mal posso esperar pelas férias de verão em novembro quando estarei de partida ao Brasil, ou melhor, ao Rio Grande do Sul. Aos meus amigos gaúchos que vivem em Queenstown, nossa casa aqui em Wellington estará sempre de portas abertas para recebê-los e certamente nós os visitaremos com frequência para um bom chimarrão.



 




quinta-feira, 21 de junho de 2012

O perfeito não existe!

Todo mundo que me conhece um pouquinho sabe que eu moro aqui na Nova Zelândia por opção própria, afinal ninguém me mandou pra cá, eu não casei com um ‘gringo’ e não sou ‘fugitiva’ do Brasil, ao menos não oficialmente, mas isso também não vem ao caso. Sim, vivo na minha pátria escolhida porque escolhi viver, mas sou uma pessoa muito honesta com minhas opiniões, não faço parte da ‘fatia’ do povo brasileiro que mora no exterior e se deslumbra com qualidades de seu novo país sem perceber os defeitos, afinal vamos ser honestos não existe país perfeito!

Afirmo e repito não existe país perfeito, o que existe é você escolher quais são os problemas com os quais você quer/é capaz de tolerar/conviver.

Reconheço que sou ‘privilegiada’ em muitos aspectos aqui nesse outro lado do mundo, afinal quando o assunto é qualidade de vida e segurança minha pátria escolhida tem muito a oferecer, os elogios e apreciações em relação à Nova Zelândia são vários, vivo comentando com todo mundo que me sinto realmente ‘sortuda’ por estar vivendo meu sonho.

Porém, essa minha publicação é sobre as dificuldades, sobre o lado negativo de viver aqui, embora muitas pessoas, ou melhor, a maioria das pessoas acreditarem que quando a gente vive no exterior tudo é mágico, tudo é diversão, tudo em nossa vida é sobre viajar e pular de pára-quedas, a realidade é muito simples, viver no exterior é igual viver no Brasil tem o lado bom e o lado ruim, o perfeito não existe!

Certamente os “problemas” são diferentes no ponto de vista de cada um, a minha maior dificuldade aqui é sem dúvida a questão cultural, acho o povo daqui um tanto quanto estranho, frio e egoísta, eu nunca tive dificuldades de fazer amigos, mas aqui tenho, sabe como é o povo brasileiro faz amigo até na fila do banco esperando para pagar as contas, mas aqui é quase que impossível os relacionamentos são frios, você não fica intimo o suficiente das pessoas para que elas e você se visitem sabe????

O máximo de socialismos é combinar de se encontrar depois do trabalho para tomar uma bebida no bar, sair pra comer algo junto e era isso, eu já sou muito mais gaúcha, quero ter amigos que venham na minha casa tomar um chima, comer um bolo e botar tanta conversa/fofoca fora que tem que acabar ficando pra janta sabe??? Não sei acho que é uma forma bem local de ser também, pois sei que existem brasileiros de outros estados do Brasil que não são tão hospitaleiros como nós do sul, mas eu tenho essa coisa e depois de quase cinco anos vivendo aqui não encontrei ninguém ainda com quem eu pudesse ter uma amizade que não fosse cheia de nove horas sabe???  Ninguém consegue imaginar o quanto me faz falta esse contato humano, tenho muuuuuiiiita saudades dos meus amigos do Brasil....já vou parar de escrever sobre isso se não já vou me ‘esbugalhar’ chorrando...

Vista do céu as 8 da manhã em Wellington no inverno
Outro fator que me mata é o clima do tempo, gente o inverno dura no mínimo uns seis meses e durante esse período é sempre cinza, nublado, úmido, frio de matar e dá a sensação de que é sempre noite, você sai de casa pela manhã para ir ao trabalho e na maioria das vezes ainda está escuro, e sempre que sai do trabalho a tardinha já está completamente escuro. Aqui em Wellington então chove um montão e venta que é uma beleza, a pergunta matinal é quanto forte está o vento hoje, pois praticamente não existe a possibilidade de não estar ventando, é uma desgraça! Para completar o pacote falta calor no verão, tudo é uma questão de ‘sorte’, o verão desse ano deve ter tido uma semana de dias quentes e aqui em Wellington raramente fez mais de 20 graus, uma tristeza..hehehe Esse é a verdadeira coisa da qual a gente precisa rir pra não chorar.

Por hoje minha sessão de reclamações fica por aqui, não escrevi essa postagem com a intenção de ser negativa, mas sim porque quero dividir com as pessoas que lêem minhas postagens a verdadeira ‘face’ do que é viver no exterior, do quanto a grama do visinho não é mais verde, de que tudo nessa vida tem o lado bom e o não tão bom, de que toda vez que fazemos uma escolha nessa vida estamos abrindo mão de outras coisas, de que  ninguém vive em um conto de fadas nem mesmo os que vivem/realizam os seus sonhos.

As possibilidades que o universo e a vida nos apresentam diariamente são maravilhosas, basta prestar atenção, todos nós temos a capacidade e o potencial de realizar nossos sonhos e desejos. O grande desafio é aprender a conviver com o que você precisou deixar para traz devido às escolhas que foram feitas, os sonhos que foram realizados. Eu sou e sempre serei uma eterna ‘aprendiz’ quando o assunto é aceitar que viver o sonho aqui, significa ter que ‘abrir’ mão das coisas que só existem ai.



Com carinho,
Adri

Ótimo video

Esse é um ótimo video, sobre a questão profissional da minha geração?

Só sei que nada sei sobre esse tema, pois meus quatro anos de qualificação universitária passaram a não fazer nenhuma diferença em minha vida profissional desde o momento em que  "pirei o cabeção" e decidi viver no exterior.

Muita gente diz que nessa vida não se pode ter tudo, o que eu descordo completamente por achar que essa é uma forma muito conformista de encarar as coisas e eu que sou 'inconformista' detesto essa ideia, mas na questão profissional por enquanto preciso dizer que estou aderindo a essa filosofia temporáriamente para não fazer as malas e retornar ao Brasil, pois ainda não me "encontrei" profissionalmente na minha pátria escolhida. 

Fica ai o link do video 

http://vimeo.com/44130258

Com carinho,
Adri

domingo, 27 de maio de 2012

Um dia você aprende…

Essa mensagem é maravilhosa, me sinto feliz por ter aprendido grande parte de tudo que está escrito abaixo.

Um dia você aprende…

Depois de algum tempo você aprende a diferença, a sutil diferença entre dar a mão e acorrentar uma alma. E você aprende que amar não significa apoiar-se, e que companhia nem sempre significa segurança ou proximidade. E começa aprender que beijos não são contratos, tampouco promessas de amor eterno. Começa a aceitar suas derrotas com a cabeça erguida e olhos radiantes, com a graça de um adulto – e não com a tristeza de uma criança. E aprende a construir todas as suas estradas no hoje, pois o terreno do amanhã é incerto demais para os planos, ao passo que o futuro tem o costume de cair em meio ao vão.

Depois de um tempo você aprende que o sol pode queimar se ficarmos expostos a ele durante muito tempo. E aprende que não importa o quanto você se importe: algumas pessoas simplesmente não se importam… E aceita que não importa o quão boa seja uma pessoa, ela vai ferí-lo de vez em quando e, por isto, você precisa estar sempre disposto a pedoá-la.

Aprende que falar pode aliviar dores emocionais. Descobre que se leva um certo tempo para construir confiança e apenas alguns segundos para destruí-la; e que você, em um instante, pode fazer coisas das quais se arrependerá para o resto da vida. Aprende que verdadeiras amizades continuam a crescer mesmo a longas distâncias, e que, de fato, os bons e verdadeiros amigos foram a nossa própria família que nos permitiu conhecer. Aprende que não temos que mudar de amigos: se compreendermos que os amigos mudam (assim como você), perceberá que seu melhor amigo e você podem fazer qualquer coisa, ou até coisa alguma, tendo, assim mesmo, bons momentos juntos.

Descobre que as pessoas com quem você mais se importa na vida são tomadas de você muito cedo, ou muito depressa. Por isso, sempre devemos deixar as pessoas que verdadeiramente amamos com palavras brandas, amorosas, pois cada instante que passa carrega a possibilidade de ser a última vez que as veremos; aprende que as circunstâncias e os ambientes possuem influência sobre nós, mas somente nós somos responsáveis por nós mesmos; começa a compreender que não se deve comparar-se com os outros, mas com o melhor que se pode ser.

Descobre que se leva muito tempo para se tornar a pessoa que se deseja tornar, e que o tempo é curto. Aprende que não importa até o ponto onde já chegamos, mas para onde estamos, de fato, indo – mas, se você não sabe para onde está indo, qualquer lugar servirá.
Aprende que: ou você controla seus atos e temperamento, ou acabará escravo de si mesmo, pois eles acabarão por controlá-lo; e que ser flexível não significa ser fraco ou não ter personalidade, pois não importa o quão delicada ou frágil seja uma situação, sempre existem dois lados a serem considerados, ou analisados.

Aprende que heróis são pessoas que foram suficientemente corajosas para fazer o que era necessário fazer, enfrentando as conseqüências de seus atos. Aprende que paciência requer muita persistência e prática. Descobre que, algumas vezes, a pessoa que você espera que o chute quando você cai, poderá ser uma das poucas que o ajudará a levantar-se. (…) Aprende que não importa em quantos pedaços o seu coração foi partido: simplesmente o mundo não irá parar para que você possa consertá-lo. Aprende que o tempo não é algo que possa voltar atrás. Portanto, plante você mesmo seu jardim e decore sua alma – ao invés de esperar eternamente que alguém lhe traga flores. E você aprende que, realmente, tudo pode suportar; que realmente é forte e que pode ir muito mais longe – mesmo após ter pensado não ser capaz. E que realmente a vida tem seu valor, e, você, o seu próprio e inquestionável valor perante a vida.

Willian Shakespeare